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02/00

Portugal negoceia novos investimentos

País integra "short list" para captar projectos entre 150 a 180 milhões de contos. Em 99, houve quatro desistências de IDE

Portugal negoceia, através do ICEP-Investimentos, Comércio e Turismo de Portugal, projectos de investimento estrangeiro situados entre 150 e 180 milhões de contos, apurou o DN junto daquela instituição. Estas intenções implicam a criação de cinco mil postos de trabalho.

Fonte do ICEP adiantou que Portugal é um sério candidato a receber entre 20 e 30 % dos projectos em análise. A mesma fonte escusou-se a revelar a identidade dos potenciais investidores e os sectores em causa, remetendo para o facto de as negociações estarem em curso.

Estes valores contrastam com os apurados no ano passado, no que respeita ao regime contratual. Em 1999, foram formalizados três projectos de investimento, ao abrigo do regime contratual, no valor global de 31,3 milhões de contos - Continental Mabor, Colep e Fima. Em 1998, foram assinados quatro projectos, no valor de 92,5 milhões, destacando-se a Soporcel como responsável por 71,6 milhões. O ano de 1997 foi o pior para o regime contratual, quando foram captados investimentos de apenas 22,8 milhões, valor que contrasta com os 99,2 milhões alcançados em 1996. Para este valor contribuiu o projecto da Siemens, para a construção de uma unidade em Vila do Conde, cujo futuro passa agora pela venda do capital em bolsa após a intenção da Siemens de abandonar a área dos semicondutores.

O relatório de actividades, de 1999, do IAPMEI-Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento, na rubrica investimento estrangeiro, refere que no ano passado se verificou "um decréscimo acentuado no número de projectos apresentados, bem como no montante de investimento por projecto. Esta tendência, já sentida em 1998, veio a agravar-se significativamente em 1999".

Assim, dos 11 projectos analisados no ano passado (oito provenientes de 1998), foram celebrados três contratos (Continental, Colep e Fima), três projectos continuam em negociação e verificaram-se quatro desistências. Observou-se ainda uma intenção de investimento a localizar na Região Autónoma da Madeira.

O documento revela que "os três projectos em negociação poderão conduzir a um investimento de 22,7 milhões de contos, a criação líquida de 485 postos de trabalho e um VAN médio de 52 %".

Entretanto, fora do regime contratual de investimento estrangeiro - projectos com um investimento inferior a cinco milhões de contos - encontra-se em apreciação nas três direcções regionais do IAPMEI um total de 345 projectos promovidos por empresas detidas total ou parcialmente por capitais estrangeiros, os quais representam investimentos na ordem dos 486 milhões de contos e a criação ou manutenção de cerca de 70 mil postos de trabalho.

Apesar do decréscimo verificado, denota-se um optimismo no relatório do IAPMEI, que contrasta com os últimos dados de IDE (regime geral) publicados pelo Banco de Portugal. Sobre a quebra do IDE, Pina Moura, ministro da Economia, referiu: "As vantagens competitivas da economia portuguesa estão em acelerado processo de mudança para um padrão menos assente em baixos custos de trabalho."(28.2.00/Fonte : Diário de Notícias)

 

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Governo cria holding para gerir RTP, RDP e LUSA

Vai ser hoje criada pelo executivo de António Guterres uma nova sociedade para gerir em conjunto a RTP, a RDP e a LUSA, de modo a reduzir os gastos do Estado com a televisão pública, noticiou a Agência Lusa.

Segundo a agência noticiosa, que cita responsáveis governamentais, o objectivo principal desta medida é a assunção, por parte do Estado português, dos 130 milhões de contos de dívidas da Radiotelevisão Portuguesa, no que é considerado como o último “balão de oxigénio” do governo ao canal público.

A nova holding, adianta a Lusa, vai ter o nome de “Portugal Global, SGPS”, e irá ser gerida por João Carlos Silva, ex-secretário de Estado do Orçamento.(24.2.00/Fonte : Euronotícias)

 

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Economia só cresceu 2,8 %

Maior rigor orçamental, provocando moderação salarial para retirar força ao consumo das famílias, é a receita do Banco de Portugal para evitar a crise. Dívidas das empresas já totalizam 77 % do PIB

A economia portuguesa cresceu abaixo das previsões do Governo, inscritas no Orçamento para 2000 e do novo Programa de Estabilidade de Crescimento da Economia, enviado na semana passada para Bruxelas. As previsões do Banco de Portugal, ontem divulgadas, apontam para uma expansão de 2,8 %, enquanto o ministério de Pina Moura indicava 3,1 %. As culpas do abrandamento está na desaceleração do investimento, bem como numa evolução "menos favorável" da procura interna, o consumo das famílias, público e exportações.

O diagnóstico do Banco de Portugal à economia é claro. Uma redução das exportações levou o défice da balança corrente e de capital a ser alimentado pelo endividamento das famílias e empresas - que representa já, respectivamente, 80 % e 77 % do PIB -, obrigando os bancos a financiarem-se no exterior. E o drama pode agravar-se. Um esgotamento de projectos de investimento estrangeiro na área de exportação levará, a prazo, a quebras no comércio externo (ver caixa).

O forte crescimento da procura interna, o consumo das famílias, está a desviar a produção nacional das exportações. Com a desvalorização das suas moedas, as exportações de têxteis do sudeste asiático, mais baratas, aceleraram, retirando quotas de mercado aos produtos portugueses. Os empresários, numa primeira tentativa, reduziram a margem de lucro, mas foi insuficiente. A alternativa foi o mercado interno.

Neste caso, a receita do banco central é simples - não se pode mexer no cambio, então a arma é a moderação salarial, retirando gás à procura interna, o consumo. A consolidação das contas públicas ajudaria a "uma maior contenção no aumento dos custos de trabalho por unidade produzida". Caso contrário, a dilatação dos salários pode provocar rombos na competitividade das exportações portuguesas. E, caso o Executivo insista em não utilizar o travão orçamental, "a prazo poder-se-ão verificar constrangimentos ao crescimento da economia portuguesa". A factura seria paga na alta da taxa de desemprego e no "processo de convergência real", ou seja adiando a aproximação ao nível de vida da Europa do euro.

Investimento estrangeiro em queda

Os estrangeiros estão a desinvestir em força de Portugal. No ano passado, o saldo do investimento directo estrangeiro (participações no capital das empresas superior a 10 % ou comprovadamente de natureza duradoura) não ultrapassou 105 milhões de contos, um terço dos 317 milhões registados em 1998 e ainda mais longe dos 447 milhões de contos atingidos um ano antes. O esgotamento de projectos de investimento estrangeiro, depois de um boom proporcionado pela mão-de-obra barata e pelos incentivos fiscais, contrasta com o que acontece na Irlanda e alguns países da Europa de Leste. Mas também o investimento dos portugueses no exterior está em queda livre. Depois das subidas acentuadas de 1997 e 1998, o volume de investimentos recuou 21 % no ano passado, totalizando 411 milhões de contos.(23.2.00/Fonte : Diário de Notícias)

 

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Cordex investe 23 milhões no Brasil

A Cordex - Companhia Industrial Têxtil vai investir três milhões de contos na criação de três fábricas no Brasil. O processo de internacionalização da empresa de Esmoriz decorre, segundo disse ao PÚBLICO o seu presidente, Armando Pereira, da dificuldade de encontrar mão-de-obra em Portugal. Apesar dessa dificuldade, a empresa tem projectado para Ovar a realização de um investimento de quatro milhões de contos na construção de uma unidade de produção de espuma. No Brasil, a Cordex aposta no Estado da Bahia, que garante à empresa portuguesa algumas contrapartidas fiscais. Ainda para o Brasil, o grupo português, de cariz familiar, tem projectados investimentos de cerca de 20 milhões de contos nas áreas do turismo e da habitação. A construção de habitação representa uma componente importante dos negócios do grupo em Portugal, que no total ascende a 15 milhões de contos.(22.2.00/Fonte : Público)

 

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EXPORTAÇÕES RECUPERAM

O valor em escudos das exportações de mercadorias para os mercados extracomunitários recuperou significativamente a partir do final do primeiro trimestre de 1999, registando um crescimento homólogo de 12,4 por cento durante o quarto trimestre do ano passado. Estas exportações tinham caído fortemente entre o primeiro trimestre de 1998 e idêntico período de 1999. No entanto, o valor das exportações para estes mercados foi no conjunto de 1999 inferior em 3,6 por cento ao de 1998. As exportações para os Estados Unidos cresceram 6,6 por cento em 1999, tendo este mercado sido decisivo para a recuperação verificada ao longo do ano. Em contrapartida, as exportações caíram fortemente nos restantes mercados americanos, em 12 por cento no Canadá e em 32,3 por cento no Brasil, nos PALOP, em 10,9 por cento, no Japão, em 12,2 por cento, e na EFTA, em 6,1 por cento.(21.2.00/Fonte : Público)

 

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Sos Arena compra Cuétara e Bogal e torna-se líder em Portugal e Espanha

A Sos Arena, fabricante espanhol de bolachas, adquiriu por 73 milhões de euros (14 milhões de contos), 51,84% da Cuétara e 76,84% da portuguesa Bogal, que pertence aos mesmos accionistas, de acordo com a Expansión.

Porém, a Sos Arena pretende adquirir o total do capital de ambas as empresas, o que irá aumentar o valor da operação para os 132,2 milhões de euros (26 milhões de contos). Com este negócio, a Sos Arena torna-se no líder do sector de produção de bolachas na penínsola ibérica, com uma quota de 18,4%.

A entidade financeira Caja Madrid irá financiar a operação em 50%, sendo a restante metade financiada mediante um aumento de capital.

O grupo fabricante de bolachas possui quatro fábricas em Espanha e uma em Portugal.

A Sos Arana, detém também interesses no sector das conservas e caramelos, embora 80% da suas vendas sejam uriundas do sector de arroz. A empresa lidera este sector em Espanha com uma quota de 21%, e em Portugal, através do grupo Sipa, controla 26% do mercado.(11.2.00/Fonte : Euronotícias)

 

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Cimpor investe no Egipto

A empresa nacional lançou ontem uma OPA sobre a Ameriyah Cement Company, uma cimenteira egípcia, oferecendo 42,5 milhões de contos pelo controlo de uma fatia de 51 % do seu capital

A Cimpor lançou ontem uma oferta pública de aquisição sobre a cimenteira egípcia Ameriyah Cement Company. Objectivo: o controlo de 51 % do capital da companhia, que lhe permita reforçar a sua presença na região mediterrânica, onde já dispõe de uma capacidade produtiva de dois milhões de toneladas de cimento.

A cimenteira nacional, com esta operação, irá gastar 42,5 milhões de contos para entrar no concorrido mercado egípcio, que tem "um grande crescimento e elevado dinamismo", de acordo com um comunicado divulgado ontem pela Cimpor.

A proposta de compra da Ameriyah é feita através de um consórcio que inclui, além da Cimpor, a Egyptian Cement Company, uma empresa cimenteira egípcia que tem como principais accionistas o grupo construtor Orascom e o gigante europeu Holderbank. A Cimpor detém 75 % do consórcio, cabendo os restantes 25 % à Egyptian Cement Company.

Esta é a quarta OPA lançada sobre a Ameriyah Cement Company, num curto espaço de tempo. Na corrida à compra da cimenteira estão também o grupo Orascom, a Lafarge, em consórcio com a Titan, e um outro agrupamento egípcio, sendo o preço da Cimpor - 95 libras egípcias por cada acção, um investimento total de 42,5 milhões de contos - o mais atractivo, representando um prémio de 4,4 % sobre a última oferta.

A Ameriyah, cuja quota de mercado ronda actualmente os 9 %, possui uma capacidade de produção instalada de 2,4 milhões de toneladas, tendo a sua taxa de utilização da capacidade sido superior a 95 % no final do ano passado.

Caso o agrupamento liderado pela Cimpor consiga obter o controlo da companhia, estão previstos, segundo apurou o DN de fontes próximas do negócio, investimentos avultados no aumento da capacidade instalada, com vista a ganhar uma maior quota no mercado cimenteiro egípcio.(9.2.00/Fonte : Diário de Notícias)

 

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Grupo Espírito Santo compra cadeia de hotéis Tivoli

Já com a maior rede de agências de viagens e operador turístico, só falta uma companhia de "charter" para fechar o círculo

O Grupo Espírito Santo (GES) conseguiu finalmente que os Hotéis Tivoli entrassem para a sua rede hoteleira, a permitir-lhe novos passos de gigante numa bem desenhada estratégia integrada de expansão no turismo, área onde faz hoje a sua maior aposta depois do negócio bancário.

Os responsáveis pelo grupo rodearam de segredo a concretização do negócio, guardando a sua revelação para prato forte de um encontro marcado para hoje com a Imprensa. Fontes próximas do processo avançaram, porém, ao DN que o GES adquiriu 60 % do capital social da empresa Hotéis Tivoli, onde já detinha uma participação de 18,5 % e a Mague possuía os restantes 81,5 %. O grupo passa assim a deter o controlo maioritário de uma marca sonante e já espalhada por diversos pontos do País: hotéis Tivoli Lisboa e Tivoli Jardim, Palácio de Seteais - a "jóia da coroa" -, Tivoli Sintra, Estoril, Porto Atlântico, Tivoli Coimbra, além de aparthotéis, como o D. Rodrigo, e outros.

Na sua carteira hoteleira, o GES já tinha o Vilamoura Marina Hotel, Hotel Almansor, duas unidades nas termas de Monfortinho e participações várias em outros empreendimentos, a que somou recentemente o edifício em construção do Asian, no Parque das Nações, outra aquisição que só deverá ser revelada oficialmente hoje. Mas, para além de uma maior dimensão, o grupo ansiava pela posse de um nome que soasse bem internacionalmente, para melhor poder dar vazão às suas ambições na área do turismo. Um sector que o GES vê com especial carinho, pela cada vez maior importância estratégica que adquire no País e crescente potencial de negócio que promete, e onde o grupo tem dado mostras de apressar uma presença forte nas suas diversas vertentes, porque é um comboio que não quer perder.

Ainda está fresco o anúncio, em Dezembro, da fusão da Top Tours com a Macrotur, do GES, e respectivos operadores turísticos - Mapa Mundo e Clube Vip. O resultado é um grupo de dimensão internacional, com 60 milhões de contos de facturação, a maior rede de agências de viagens e o maior operador turístico do País.

Agora com uma marca hoteleira forte, só falta uma empresa de charters para poder fechar o círculo, porque até empreendimentos no golfe e no imobiliário turístico já tem. Uma vez que a TAP anunciou a constituição da sua charter com a Abreu, embora tanto a Top Tours como a Macrotur tivessem sido igualmente convidadas, espera-se que o grupo avance também hoje alguma coisa nesse sentido. Porque o Verão está à porta...(7.2.00/Fonte : Diário de Notícias)

 

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Especialistas de todo o mundo em Lisboa

O Internet World Tour, a maior exposição mundial de Internet e Intranet, vai decorrer em Lisboa entre os dias 10 e 13, atraindo à FIL especialistas nacionais e estrangeiros para discutir as novidades no sector. Para além dos mais de 60 expositores das empresas presentes, o IWT conta, na sua quarta edição, com um programa de conferências onde deverá ser debatida a utilização da rede como meio de comunicação e ferramenta de negócio.

Os novos operadores de telecomunicações nacionais deverão estar em destaque neste certame, uma vez que se trata do primeiro evento do género realizado após a liberalização do sector em Portugal. Será precisamente este o tema da primeira conferência a realizar no dia 10, intitulada "Os operadores e os portais". "A nova economia digital", "Os conteúdos e os utilizadores" e os "Modelos de comércio electrónico" são outros temas que irão estar em debate no primeiro dia da IWT. No dia 11, segundo e último dia de conferências, a discussão estará centrada sobretudo nas utilizações comerciais da Internet, bem como nas novas tecnologias televisivas.

A exposição estará aberta ao público durante os quatro dias do IWT, podendo ser consultado o site http://iw.expobyte.pt para informações adicionais.(4.2.00/Fonte : Diário de Notícias)

 

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Alunos avaliados por ciclos

Notas decisivas no ensino básico vão abandonar a regra da passagem/reprovação anual para se centrarem no 6.º e 9.º anos

O Ministério da Educação quer que a avaliação decisiva dos alunos do ensino básico passe a ser feita numa "lógica de ciclo" - ao fim de dois anos no 2.º ciclo e de três anos no 3.º -, abandonando assim a regra da passagem ou reprovação anual.

A mudança, inserida na reformulação curricular que entrará em vigor no ano lectivo de 2001/2002, significa que os estudantes passarão a ter dois grandes momentos decisivos de avaliação - no final do 6.º ano e do 9.º ano.

A regra passará a ser a ideia de que os alunos podem ser sempre recuperados no ano seguinte, devendo manter-se na turma de origem. A reprovação a meio de um ciclo deve ter um carácter "absolutamente excepcional", como explicou ao DN Paulo Abrantes, director do Departamento de Edcucação Básica (DEB). Embora não existam dúvidas de que esta vai ser a orientação seguida na reformulação curricular do ensino básico, ainda não está decidida a forma final da sua aplicação no terreno.

Actualmente, os meninos não transitam de ano se tiverem mais de três negativas ou se reprovarem simultaneamente em Português e Matemática, uma orientação que foi tornada lei no tempo em que Manuela Ferreira Leite era ministra da Educação. "Este despacho pode vir a ser revogado, mas não é certo que assim seja", diz Paulo Abrantes. Se for, os estudantes poderão vir a acumular mais reprovações, ou essa lógica de "contabilidade anual" poderá ser simplesmente abandonada. E a própria expressão "passar de ano" ou chumbar o mesmo deixará de fazer sentido.

As escolas serão encorajadas a decidir que os alunos "podem ser recuperados no ano seguinte, embora estejam aquém dos níveis estabelecidos" - "o que não quer dizer que não possam reprovar ano a ano", de acordo com o director do DEB. No fundo, esta estratégia recupera o espírito do decreto-lei sobre a avaliação no ensino básico que entrou em vigor em 1992 - mas cujo âmbito foi depois limitado com o despacho que instituiu um limite máximo de três reprovações anuais.

O DEB planeia ainda "simplificar" alguns procedimentos que constavam desse texto. É o caso da "avaliação sumativa extraordinária", criada para dar uma última hipótese aos estudantes em risco de reprovação em anos decisivos. "Para justificar o facto de um aluno transitar ou não, o professor tem de fazer uma avaliação extra, consultar os pais e fazer mais uma série de procedimentos." O ministério quer simplificar os procedimentos, até porque a nova lógica de avaliação a isso obriga.

Existem ainda outras mudanças que deverão chegar ao terreno: a possibilidade de as escolas organizarem as aulas de certas disciplinas (principalmente em teórico-práticas como a Física ou Química) em blocos de 90 minutos, em vez dos tradicionais 50, como o DN já divulgou. No 3.º ciclo deve ser assegurada a "sequencialidade disciplinar" ao longo de todo o ciclo - evitando-se, "em particular", a ausência de matérias, no 8.º e 9.º anos, das áreas de Ciências Humanas e Sociais e de Ciências Físico-Naturais. Passa a ser obrigatória a leccionação de uma segunda língua estrangeira no 3.º ciclo. No 2.º e 3.º ciclos, o desenho curricular obrigatório de 30 horas inclui cinco destinadas às áreas curriculares não disciplinares: Projecto Interdisciplinar, Estudo Acompanhado e Educação para a Cidadania.

Os representantes das 18 associações de professores e sociedades científicas que suspenderam a sua participação no Conselho de Acompanhamento (CA) da Gestão Flexível do Currículo do Básico já enviaram, entretanto, a sua carta justificativa ao ministro e à secretária de Estado da Educação. Os docentes dizem que não está a ser feita uma avaliação correcta da aplicação experimental da nova estrutura curricular.

Garantem que não é reconhecida ao CA, por parte da tutela política, "a produção de orientações e recomendações qualificadas resultantes do acompanhamento do projecto". Afinal, a participação das associações e sociedades "não pode confundir-se com um mero papel formal ou de legitimação social das decisões políticas do Ministério da Educação".

Segundo o presidente do Departamento de Educação Básica, essa avaliação externa será feita dentro de um ano, mas terá apenas consequências a nível das orientações a dar às escolas, uma vez que "uma coisa é a alteração do currículo nacional e outra é a flexibilidade dada às instituições de ensino para o gerir".(3.2.00/Fonte : Diário de Notícias)

 

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Empresa portuguesa em final mundial

Através de uma aplicação em Java que permite ao utilizador, através do seu telemóvel, comprar e vender acções, a WhatEverNet Computing (que se pode consultar no endereço www.whatevernet.pt) foi seleccionada por um júri internacional para a final de um concurso mundial que se realizará em Cannes. O concurso apoia a imaginação dos "developers" mundiais para a criação de aplicações originais em Java.(2.2.00/Fonte : Diário de Notícias)

 

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