Mais de metade dos trabalhadores recebia menos de
1.000 euros em 2022

No caso dos jovens, 65% recebiam
abaixo de 1.000 euros, em 2022, segundo dados do Ministério do
Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
Mais de 50% dos trabalhadores receberam salários inferiores a
1.000 euros em 2022, uma percentagem que sobe para 65% no caso
dos jovens com menos de 30 anos, segundo dados do Ministério do
Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
De acordo com o documento elaborado pelo Gabinete de Estratégia
e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, apresentado na
Concertação Social, no ano passado 56% dos trabalhadores em
Portugal recebiam um salário inferior a 1.000 euros, uma
percentagem que compara com 72% em 2015.
No caso dos jovens, 65% recebiam abaixo de 1.000 euros, em 2022,
face a 84% em 2015.
O salário médio dos trabalhadores com remuneração declarada à
Segurança Social era no ano passado de 1.269,34 euros, superior
em 29% ao valor de 2015, enquanto para os jovens (até 30 anos),
o salário médio era de 1.037,57 euros, mais 40% em comparação
com 2015.
Os dados do GEP mostram ainda que a percentagem de trabalhadores
a receber até 760 euros (o valor do salário mínimo nacional em
2023) reduziu-se para metade em 2022 face a 2015, tendo passado
de 60% para cerca de 30%.
Quanto à dinâmica salarial, o documento indica que os
trabalhadores que mudaram de empresa viram o seu salário crescer
em média 16,3% em 2022 face a 2021, enquanto que os que se
mantiveram na mesma empresa tiveram um aumento médio de 6,2%.
Considerando o total de trabalhadores em outubro, em média, os
salários aumentaram 5,2% face a 2021, indicam os dados.(19.01.23/Fonte:
Diário de Notícias)
Valor das remessas de emigrantes em 2021
representa 1,7% do PIB português
A Suíça e a França continuam a
ocupar as duas posições cimeiras entre os países com o valor
mais elevado de remessas.
O valor total das remessas de emigrantes em 2021 foi de 3.677,76
milhões de euros, o mais alto das últimas duas décadas e que
representa 1,7% do Produto Interno Bruto (PIB) português, de
acordo com o Relatório da Emigração.
Citando dados do Banco de Portugal, o relatório elaborado pelo
Observatório da Emigração, um centro de investigação do Iscte -
Instituto Universitário de Lisboa, identifica um aumento de 1,8%
do valor das remessas, em relação a 2020.
A Suíça e a França continuam a ocupar as duas posições cimeiras
entre os países com o valor mais elevado de remessas, sendo que
"mais de metade das remessas recebidas" é proveniente destes
dois países: 1.051,26 milhões de euros e 1.023,45 milhões de
euros, respetivamente.
O documento identifica os países com o maior volume de
transferências para Portugal, como o Reino Unido (429,38 milhões
de euros), Angola (251,82 milhões), Estados Unidos da América
(250,54 milhões), Alemanha (223,44 milhões), Espanha (124,44
milhões), Luxemburgo (71,85 milhões), Bélgica (58,05 milhões) e
Países Baixos (44,56 milhões).
Em 2021, registou-se um aumento de 64,9 milhões de euros no
valor das remessas recebidas, o que corresponde a um aumento de
1,8% em relação a 2020.
Ainda em comparação com 2020, e tendo por base a análise dos 10
países com maior volume de remessas em 2021, o relatório refere
uma variação positiva em seis: Reino Unido (13,19%), Espanha
(11,33%), Angola (2,56%), Estados Unidos (2,37%), Suíça (1,37%)
e Países Baixos (0,20%).
Registou-se uma variação negativa nos restantes quatro países
das 10 principais fontes de remessas: Luxemburgo (menos 8,35%),
Bélgica (menos 1,44%), França (menos 1,27%) e Alemanha (menos
1,08%).
O Relatório da Emigração 2021 será hoje apresentado no
Ministério dos Negócios Estrangeiros, em Lisboa.(11.01.23/Fonte:
TSF)
Três empresas portuguesas apresentam inovações
Estados Unidos
A Noras Performance, BestHealth4U
e Omniflow estiveram na feira de tecnologia CES,em Las Vegas à
procura da expansão no mercado norte-americano.
Três empresas representaram Portugal na grande feira de
tecnologia CES, que encerra hoje em Las Vegas depois de quatro
dias de apresentações, lançamento de produtos e serviços e a
participação de cerca de 100 mil pessoas.
A Noras Performance, BestHealth4U e Omniflow estiveram na feira
pela primeira vez e apresentaram as suas inovações em busca da
expansão no mercado norte-americano.
"Tem sido uma boa surpresa e é fácil perceber porque é que os
Estados Unidos são o país que são", disse à Lusa Jorge Noras,
CEO da Noras Performance, que levou à feira a boia salva-vidas U
SAFE criada e produzida em Torres Vedras.
"Ainda não tínhamos posto o pé nos Estados Unidos com este
produto. O constrangimento da covid impossibilitou-nos de viajar
e este produto é preciso ir demonstrar", explicou o responsável.
"A recetividade tem sido impecável", continuou, referindo que o
espaço da Noras Performance na feira foi visitado por
responsáveis do exército norte-americano interessados na boia,
além de potenciais parceiros e compradores.
A boia foi distinguida pela associação que organiza a feira,
Consumer Technology Association (CTA), com um CES 2023
Innovation Award na categoria "Human Security for All"
(Segurança Humana para Todos).
"Entrámos nos Estados Unidos, eu acredito, da melhor maneira",
considerou Jorge Noras. "Ser reconhecido como um dos melhores
produtos para a segurança humana é importante", acrescentou.
A boia patenteada é feita de material resistente e depois de ser
atirada à água pode ser guiada remotamente para ir buscar a
pessoa que se está a afogar. A empresa já vendeu unidades a
várias guardas costeiras na Europa, incluindo Itália, França,
Noruega e Suécia, e está agora a apostar no mercado
norte-americano.
O interesse, segundo Jorge Noras, vem não apenas do governo, mas
também de outras áreas, como o segmento dos super iates de luxo
e concessões de praia.
"Este ano não tenho dúvidas que vai ser exponencial", afirmou o
responsável. "Nos Estados Unidos estamos a falar de dimensões
completamente diferentes", salientou.
É também do tamanho do mercado que fala Sónia Ferreira,
fundadora e CEO da BestHealth4U, que esteve na CES 2023
integrada no Pavilhão Europeu. A empresa mostrou o Bio2Skin, um
adesivo biomédico sem cola que não danifica a pele, e o
adhesiv.AI, um adesivo biomédico com sensores que permite
monitorizar à distância o processo de recuperação das feridas.
"A dimensão do mercado americano é muito maior e o investimento
que fazem na área da saúde também é muito maior que na Europa",
disse a responsável à Lusa. "Na nossa área estamos a falar de
várias empresas que trabalham na área do cuidado de feridas, e
também de clínicas e hospitais que usam este tipo de
tecnologia", explicou.
A BestHealth4U venceu um desafio da Johnson & Johnson,
concretizou uma ronda de investimento semente em Portugal e
recebeu ainda apoio europeu para ajudar a desenvolver a empresa,
baseada na inovação por detrás destes adesivos que se ligam à
pele sem colar.
"Estamos também à procura de investidores nos Estados Unidos
para a próxima ronda, porque 'startups' na área da saúde
precisam de capital", explicou Sónia Ferreira. "Estamos a tentar
trabalhar isto no sentido de nos implementarmos no mercado
americano, porque a internacionalização da BestHealth passa por
se instalar cá", sublinhou.
O Bio2Skin, que é um material para ser usado em produtos finais
como pensos, emplastros, sacos de ostomia e outros, deverá estar
no mercado já em 2023. O adhesiv.AI, por precisar de estudos
clínicos e aprovação do regulador FDA (Food and Drug
Administration), deverá chegar em 2024.
No caso da Omniflow, os produtos já estão estabelecidos no
mercado. A empresa portuguesa criou uma luminária inteligente
alimentada por sol e vento e esteve na CES, também no Pavilhão
Europeu, à procura de parceiros e clientes, com o intuito de
alargar o seu mercado internacional.
"Nós temos particular interesse na Califórnia, Nevada, Texas,
Florida e também Nova Iorque", disse à Lusa o fundador e CEO
Pedro Ruão. "O mercado é enorme. Só Los Angeles tem 400 mil
luminárias que pretende substituir", exemplificou. "Eles
instalaram a primeira geração de LED que agora já é obsoleta e
vão ter de trocar. É uma oportunidade gigantesca", acrescentou.
A luminária Omniled não só é alimentada por energia solar e
eólica como também tem armazenamento de energia e pode fornecer
Wi-Fi, 5G, ter câmaras e captação de áudio, sensores de
qualidade do ar. "É uma plataforma de serviços inteligente
completamente aberta", resumiu Pedro Ruão.
Com projetos-piloto a decorrer em paragens de autocarro de Los
Angeles, outra área de interesse nos Estados Unidos será a
educação, já que a luminária pode conter, por exemplo, um botão
de alerta para campus universitários ou análise de som para
detetar riscos em escolas.
"Este ano tudo indica que vamos crescer cinco vezes em relação
ao ano passado", revelou Pedro Ruão. A produção é feita no Porto
e a maioria do material é?fabricado em Portugal.
A CES é uma das feiras tecnológicas mais importantes do mundo e
termina hoje em Las Vegas, depois do arranque a 05 de janeiro.(08.01.23/Fonte:
Dinheiro
Vivo)
C&W: Investimento imobiliário em Portugal aumenta
39% em 2022 para 3 mil milhões de euros
Subida de 39% face ao observado
em 2021, com o segmento da hotelaria a representar 30% deste
total, o de escritórios 27%, o industrial 21% e o retalho 9%.
investimento imobiliário atingiu três mil milhões de euros em
2022 (+39%), com o país a entrar em 2023 com investimentos
identificáveis de valor semelhante a 2022, mas com menor
robustez de concretização, segundo a consultora Cushman &
Wakefield (C&W).
Numa apresentação hoje aos jornalistas, a consultora salientou o
"excelente ano" que 2022 se revelou, registando um "desempenho
muito consistente" e a mostrar que "Portugal continua no radar
dos investidores".
O valor global de três mil milhões de euros em investimento
registado em 2022 traduz uma subida de 39% face ao observado em
2021, com o segmento da hotelaria a representar 30% deste total,
o de escritórios 27%, o industrial 21% e o retalho 9%.
Durante a apresentação, Eric van Leuven, diretor-geral da
consultora em Portugal, salientou que muitas das operações que
contribuíram para aquele valor global foram fechadas no final do
ano, o que revela "um sinal de grande confiança do mercado" e dá
"algum alento para antever que 2023 será um ano mais ativo do
que a atual conjuntura poderia levar a antecipar".
O país, disse, entra em 2023 com um 'pipeline' [projetos em
carteira] de investimentos já identificáveis de valor semelhante
ao observado na entrada de 2022 (cerca de dois mil milhões de
euros), porém, referiu, "a robustez" deste 'pipeline' é este ano
"mais fraca".
"Há uma maior incerteza à entrada do ano", disse, acrescentando
que entre os vários segmentos do mercado, aquele em que
apresentará maior incerteza no conjunto dos investimentos
identificáveis é o do retalho, o que tem a ver sobretudo com o
atual contexto de perda de rendimento dos consumidores (perante
a subida dos preços e das taxas de juro).
Apesar de os "fundamentais" do mercado português se manterem
robustos e inalterados e de o país continuar no radar dos
investidores internacionais, o responsável pela C&W em Portugal
olha para 2023 com mais cautela.
"Depois de um ano surpreendentemente positivo para o mercado
português, considerando as circunstâncias, estamos um pouco mais
cautelosos no que respeita a 2023", refere Eric van Leuven,
assinalando que "Portugal não ficará imune ao clima de apreensão
que reina no norte da Europa", onde são tomadas "muitas das
decisões relativamente a investimento no nosso país".
Dos três mil milhões de investimento em 2022, 76% são de capital
estrangeiro -- sendo que esta percentagem não inclui os
investimentos conjuntos de capital nacional e estrangeiro.
Por outro lado, assinala, a subida das taxas de juro e a maior
dificuldade de financiamento "resultam num clima de incerteza
quanto ao real valor dos ativos, o que por sua vez fará adiar
decisões de investimento até haver maior clareza", além de que
os indicadores existentes apontam para uma expansão das
'yields', o que resultará "em valores de venda inferiores".
Sobre o ano de 2022, os dados da consultora indicam que, no
segmento de escritórios, a área da Grande Lisboa teve em 2022 o
melhor ano de sempre, com este mercado a absorver quase 260 mil
metros quadrados e a surgir com uma oferta futura de cerca de
255 mil metros quadrados (74% dos quais já absorvidos).
No retalho, a C&W aponta a tendência de recuperação registada ao
longo de 2022, "particularmente suportada pela retoma dos planos
de expansão dos retalhistas nacionais e internacionais".
No segmento industrial e de logística, o ano de 2022 não bateu
os recordes de 2021, mas os resultados atingidos foram "muito
bons", ao registar uma absorção de 331.400 metros quadrados
entre janeiro e setembro.
O ano que agora acabou foi igualmente de "enorme recuperação" na
atividade turística, tendo sido inauguradas 44 novas unidades,
com cerca de 2.600 quartos, perto de metade dos quais com
classificação 4 estrelas.
"Quanto à oferta futura encontram-se em fase de projeto e/ou
construção cerca de 115 novos projetos hoteleiros que totalizam
9.900 quartos, com abertura prevista para os próximos três
anos", refere a consultora que em 2022 avançou com o serviço de
'design & build'.(04.01.23/Fonte:
Dinheiro
Vivo)
Expansão do metro de Lisboa vai custar mais 222
milhões de euros do que o estimado
Expansão da linha vermelha
encareceu em 101,4 milhões de euros, enquanto o prolongamento
das linhas amarela e verde vai custar mais 121,4 milhões.
As obras em três linhas do Metropolitano de Lisboa vão custar
mais 222,8 milhões de euros do que a estimativa inicial, aumento
justificado com a subida de preços, segundo duas resoluções
publicadas esta quinta-feira em Diário da República.
Em causa está a expansão da linha Vermelha, orçada em novembro
de 2020 em 304 milhões de euros (ME), valor revisto agora para
405,4 ME, e o prolongamento das linhas Amarela e Verde, tendo em
vista a construção de uma linha circular, com um investimento
previsto, em 2018, de 210 milhões de euros, mas que entretanto
subiu para 331,4 milhões de euros.
Os dois projetos estavam orçados inicialmente, segundo contas da
agência Lusa, em 514 milhões de euros, verba que sobe, segundo
os diplomas hoje publicados, para 736,8 milhões de euros, ao que
acresce o valor do IVA, o que significa uma subida de custos de
43%.
As resoluções do Conselho de Ministros, assinadas pela ministra
da Presidência, Mariana Vieira da Silva, justificam a revisão do
investimento, no caso da linha vermelha, com a "atualização de
preços ocorrida entre a conclusão" do estudo de viabilidade, em
novembro de 2020, e "o momento em que se estima iniciar o
procedimento de contratação pública da empreitada, em 2022", o
que se traduz num "acréscimo ao custo total do investimento de
101,4 milhões de euros".
Relativamente ao prolongamento das linhas Amarela e Verde, o
plano tinha um custo, segundo uma resolução do Conselho de
Ministros de dezembro de 2018, de 210 milhões de euros, valor
revisto em junho de 2021 para 240 ME, na sequência de
"vicissitudes que determinaram um acréscimo dos custos
envolvidos na concretização dos diversos empreendimentos",
fundamentado "na alteração do mercado de construção e obras
públicas", aliado "aos tempos dos procedimentos da contratação
pública em causa", o que tornou os valores anteriormente
autorizados "insuficientes".
Agora, o Governo justifica a revisão do investimento para 331,4
milhões de euros com "várias vicissitudes" no decurso das obras
que não podiam ser antecipadas, "como singularidades geológicas
não detetadas nas sondagens efetuadas e desconformidades entre
os levantamentos cadastrais e as prospeções que antecederam as
obras", o que obrigou "a desocupações temporárias, expropriações
e reforços de construções existentes".
"Atualmente, e considerando que as dificuldades nas cadeias de
abastecimento e as circunstâncias resultantes da pandemia da
doença Covid-19, da crise global na energia, assim como os
efeitos da guerra na Ucrânia provocaram um aumento abrupto dos
preços das matérias-primas, dos materiais e da mão-de-obra, com
especial relevo no setor da construção, o que gerou o
crescimento súbito e imprevisível dos preços, que tem
consequências não só sobre a revisão de preços dos contratos em
execução, mas também sobre os preços base dos procedimentos de
contratação a iniciar, conclui-se que os valores autorizados são
insuficientes", justifica ainda o executivo.
A expansão da linha Vermelha é financiada pelo Plano de
Recuperação e Resiliência em 304 milhões de euros e 101,4
milhões de euros através de "verba inscrita ou a inscrever" no
ano de 2026.
Já o prolongamento das linhas Amarela e Verde é financiado em
103 milhões de euros pelo Programa Operacional de
Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), 137,2
milhões de euros pelo Fundo Ambiental e 91,2 milhões de euros de
verbas provenientes do Orçamento do Estado, em 2023 e 2024.
O plano de expansão do Metropolitano de Lisboa centra-se na
criação de uma linha circular capaz de reduzir os tempos de
transbordo e estender-se a zonas da cidade que beneficiarão da
abertura de duas novas estações - Estrela e Santos -- com o
prolongamento da estação do Rato (linha Amarela) até à estação
do Cais do Sodré (linha Verde).
A expansão tem ainda previsto o prolongamento da linha Vermelha
entre São Sebastião e Alcântara, com quatro novas estações -
Amoreiras, Campo de Ourique, Infante Santo e Alcântara.
O Metropolitano de Lisboa opera diariamente com quatro linhas:
Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul
(Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião).
Normalmente, o metro funciona entre as 06h30 e as 01h00.(29.12.22/Fonte:
TSF)
Inapa conclui a aquisição da francesa LOOS
O Grupo Inapa concluiu a
aquisição da LOOS, empresa especializada na comercialização de
equipamento de impressão e consumíveis para comunicação visual
(Viscom). A J.J LOOS tem sede em Mulhouse, França. O valor do
negócio não foi revelado.
O Grupo Inapa concluiu a aquisição da LOOS, empresa
especializada na comercialização de equipamento de impressão e
consumíveis para comunicação visual (Viscom). A J.J LOOS tem
sede em Mulhouse, França.
O valor do negócio não foi revelado.
“Esta transação enquadra-se no plano estratégico da Inapa para o
triénio 2022-2024, que destaca como uma das prioridades explorar
oportunidades de crescimento por aquisição nas áreas de
embalagem e comunicação visual”, revela a empresa liderada por
Diogo Rezende.
O Grupo reforça desta forma a sua posição em França, onde está
presente no setor da distribuição de papel através da Inapa
France, e
no setor da embalagem com a Inapa Packaging SAS, a Semaq e a
Embaltec SAS.
Para Diogo Rezende, CEO do Grupo Inapa, “este é um passo
importante na estratégia de diversificação para negócios
complementares, através da aposta na comunicação visual e na
LOOS. Reconhecemos neste segmento elevado potencial de criação
de valor. Com a
conclusão desta operação, aumentamos de forma relevante o volume
de negócios em Viscom em França (atualmente feito através da
Inapa France) e desenvolvemos condições para criação de
sinergias comerciais e ao longo da cadeia de fornecimento”.
Além desta nova aquisição em França, a Inapa tem empresas
especializadas em comunicação visual na Alemanha (Inapa
ComPlott) e em Portugal (Inapa Comunicação Visual), atuando em
Espanha na área da comunicação visual a partir da Inapa España.
Com uma equipa de 1.643 colaboradores, o Grupo Inapa opera em 10
países – Alemanha, França, Espanha, Portugal, Bélgica,
Luxemburgo, Áustria, Holanda, Turquia e Angola – ocupando uma
posição de liderança no conjunto dos mercados onde atua.(30.11.22/Fonte:
Jornal
Económico)
Receitas do turismo aumentam 70,3% em setembro e
superam níveis pré-pandemia
Regista-se uma subida de 21,3%
relativamente a 2019.
Os proveitos na atividade turística aumentaram 70,3%, para 608,2
milhões de euros, em setembro face ao mesmo mês de 2021, tendo
subido 21,3% relativamente a setembro de 2019, pré-pandemia,
divulgou esta segunda-feira o INE.
"Os proveitos totais aumentaram 70,3% [em termos homólogos] para
608,2 milhões de euros e os proveitos de aposento atingiram
469,2 milhões de euros, refletindo um crescimento de 74,5%.
Comparando com setembro de 2019, registaram-se aumentos de 21,3%
e 22,5% nos proveitos totais e de aposento, respetivamente",
avança o Instituto Nacional de Estatística (INE) nos dados da
'Atividade Turística' relativos a setembro.
No mês em análise, o setor do alojamento turístico - hotelaria
(hotéis, hotéis-apartamentos, apartamentos turísticos,
aldeamentos turísticos, pousadas e quintas da Madeira),
alojamento local com 10 ou mais camas e turismo no espaço
rural/de habitação - registou 2,9 milhões de hóspedes e 7,7
milhões de dormidas, correspondendo a variações homólogas de
+41,3% e +37,4%, respetivamente (+33,2% e +32,3% em agosto, pela
mesma ordem).
Face a setembro de 2019, registaram-se crescimentos de 0,2% e
0,7%, respetivamente.(14.11.22/Fonte:
TSF)
INE. Salário médio fixa-se nos 1353 euros no
terceiro trimestre, menos 4,7% em "termos reais"
Remuneração bruta total mensal
média por trabalhador cresceu 4% entre julho e setembro, em
termos homólogos. INE diz que em "termos reais", devido à
inflação, o salário médio em valores brutos caiu 4,7%.
O
salário bruto total mensal média por trabalhador aumentou 4% no
terceiro trimestre do ano, para 1353 euros, revela o Instituto
Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira. Contudo, "em
termos reais, tendo como referência a variação do Índice de
Preços do Consumidor [leia-se inflação], a remuneração bruta
total média diminuiu 4,7%", explica o INE. No segundo trimestre,
o ordenado médio caía 4,6% em termos reais.
O
nível do salário bruto total médio verificado, no final de
setembro, abrange 4,5 milhões de postos de trabalho, que
correspondem a beneficiários da Segurança Social e da Caixa
Geral de Aposentações.
De acordo com o INE, o ordenado médio passou de 1302 euros
(julho-setembro de 2021), para 1353 euros (julho-setembro de
2022). "Esta variação é superior em 0,7 pontos percentuais à
observada em junho de 2022", lê-se na análise do gabinete de
estatística nacional. Este seria um dado positivo não fosse o
efeito da inflação (9,1% no terceiro trimestre) no valor real
dos salários.
Para o cálculo do salário médio conta tudo o que um trabalhador
recebe, desde o salário base até outras prestações regulares. Em
termos nominais, o INE refere que "a componente regular e a
componente base daquela remuneração [de 1353 euros] aumentaram
3,8% e 3,7%, situando-se em 1145 Euros e 1076 euros,
respetivamente". Só que, em termos reais, "as componentes
regular e base diminuíram ambas 4,9%".
Ou seja, apesar da evolução positiva da remuneração bruta total
mensal por trabalhador, em termos nominais, verificou-se, graças
ao efeito da subida generalizada de preços, uma quebra real do
salário médio.
Um maior aumento nominal do salário médio verificou-se,
sobretudo, na área da educação, em pequenas empresas de um a
quatro trabalhadores, no setor privado e nas empresas de
serviços de alta tecnologia "com forte intensidade de
conhecimento".
"Não foram observadas variações negativas da remunaração total",
mas verificaram-se diferenças na evolução dos ordenados entre
trabalhadores do Estado e trabalhadores no setor privado. As
menores variações homólogas foram "observadas nas atividades de
administração pública e defesa; segurança social obrigatória,
nas empresas com 500 ou mais trabalhadores, no setor das
administrações públicas e nas empresas de serviços financeiros
com forte intensidade de conhecimento".
Revela o INE que, no setor privado, em termos nominais, a
variação homóloga foi de 4,9%, para 1222 euros, enquanto no
Estado, a variação homóloga foi de 2%, para 1724 euros.
"As diferenças nos níveis remuneratórios médios entre o setor
das AP [Estado] e o setor privado refletem, entre outras,
diferenças no tipo de trabalho realizado e nas qualificações dos
trabalhadores que os integram", explica o gabinete de
estatística, notando que a maioria dos trabalhadores do Estado
são licenciados.(10.11.22/Fonte:
Dinheiro
Vivo)
Exportações vão representar "49% do PIB" no fim
deste ano
Ministro da Economia e do Mar
destacou o comportamento positivo da economia portuguesa ao
longo deste ano.
O
ministro da Economia e do Mar mostrou-se convicto de que as
exportações portuguesas vão representar no fim deste ano 49% do
PIB e defendeu que os dados indicam que a economia nacional não
se resume ao turismo.
Durante uma intervenção no segundo e último dia do debate na
generalidade da proposta do Orçamento do Estado para 2023
(OE2023), no parlamento, António Costa Silva destacou o
comportamento positivo da economia portuguesa ao longo deste
ano, assinalando a evolução do consumo privado e da procura
externa líquida.
"Vamos chegar ao fim do ano com exportações a representarem 49%
do Produto Interno Bruto (PIB) português", salientando que
destes 49% do PIB, 20% correspondem ao turismo, afirmou o
governante.
Isto "significa que a economia portuguesa não é só turismo",
disse, justificando este ano a evidência "clara do comportamento
extraordinário" de indústrias metalomecânica e das tradicionais
como o calçado, apontando para mais de 40 milhões de pares de
sapatos.
Perante os dados conhecidos até à data, António Costa Silva
antecipa que o país irá "bater o recorde de exportações nestas
indústrias em 2022".
"A confiança que as empresas portuguesas e as internacionais
revelam na economia nacional está neste número extraordinário:
tivemos no primeiro semestre deste ano investimentos de 16 mil
milhões de euros, um recorde absoluto na história", acrescentou.
O ministro indicou que no primeiro trimestre este valor ascendeu
a oito mil milhões de euros, o que, disse, "significa o maior de
sempre num trimestre".
Costa Silva apelou ainda a uma atuação coletiva para que o país
avance.
"Para o país avançar, para mudarmos e reforçarmos a economia
portuguesa temos de ser capazes de atuar coletivamente, de
construir grandes plataformas colaborativas entre os partidos,
os parceiros, as empresas e os cidadãos com objetivos claros
para mudar o destino do país e fortalecê-lo ainda mais",
rematou.(27.10.22/Fonte:
TSF)
Algarve é uma das regiões favoritas dos
investidores imobiliários estrangeiro
Nas regiões algarvias a procura
por investidores estrangeiros é alta devido às condições
climatéricas e praias. Portimão, Vilamoura e Quarteira estão no
top. Lisboa só vem depois.
A região de eleição por parte de investidores estrangeiros é o
Algarve, sendo que em Portimão, nove em cada dez aquisições de
propriedades intermediadas pela Engel & Völkers foram realizadas
por compradores estrangeiros, provenientes de países como a
Alemanha, a Inglaterra e a Suécia. Vilamoura, Quarteira,
Carvoeiro, Porches e Tavira são as regiões algarvias que se
seguem na lista. Só depois é que vem Lisboa, avança a
imobiliária esta quinta-feira em comunicado.
Estes são dados divulgados pela imobiliária Engel & Völkers no
market report e que revelam que no primeiro trimestre do ano
5,9% das transações foram realizadas envolvendo compradores
estrangeiros.
"Quase metade dos investidores estrangeiros pertencem à União
Europeia e as transações com compradores com domicílio fiscal na
UE aumentaram 72,3%. No relatório, verifica-se que o preço médio
de vendas de alojamentos adquiridos por investidores
estrangeiros fixou-se nos 2105 euros por metro quadrado (m2)",
avança a imobiliária em comunicado.
Vilamoura e Quarteira seguem-se a Portimão, sendo que os
compradores estrangeiros representaram 75% das operações, e a
maior parte dos investidores estrangeiros são franceses e
suecos. A zona do Carvoeiro e Porches atrai mais compradores
franceses e suíços. Já em Tavira, a procura é feita por
holandeses, suíços, norte-americanos, irlandeses e franceses.
No que diz respeito à capital lisboeta, Alcântara, Parque das
Nações, Penha de França e São Vicente são as zonas que mais
atraem investidores estrangeiros.
Em contraste, o Porto ainda é algo 'desconhecido' para a grande
maioria dos compradores estrangeiros. No entanto, há procura em
algumas zonas como na Foz do Douro e o centro histórico.
A zona Oeste é, em sentido contrário, "um paraíso ainda por
descobrir para muitos dos investidores estrangeiros em
Portugal", sendo que é uma forte aposta de investidores
nacionais. Mas Óbidos já conta com uma grande percentagem de
investidores britânicos, sendo que registou uma diminuição
graças ao Brexit, explica o comunicado.
O presidente da Engel & Völkers para Espanha, Portugal e
Andorra, Juan-Galo Macià, afirma que "em 2022 continua a
registar-se um crescente interesse de investidores estrangeiros
no mercado imobiliário em Portugal. É a região do Algarve que
regista um maior investimento por parte dos investidores
estrangeiros, por norma atraído pelo clima do país e pela
proximidade e qualidade das praias da costa algarvia. Por outro
lado, o Porto e o Oeste apresentam um grande potencial de
crescimento".(20.10.22/Fonte:
DinheiroVivo)
Mercado das Tecnologias da Informação vai
ultrapassar os 5 mil milhões em Portugal este ano, estima IDC
Os especialistas da consultora
anteveem ainda que a transformação digital vá representar metade
de todo o investimento nacional em TIC o até o final de 2025.
O mercado das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) em
Portugal vai ultrapassar, pela primeira vez, os 5 mil milhões de
euros este ano, o que representa um ligeiro crescimento homólogo
de 3,9%, de acordo com as previsões da consultora International
Data Corporation (IDC) divulgadas esta quarta-feira.
Os especialistas da IDC anteveem ainda que a transformação
digital vá representar metade (50%) de todo o investimento
nacional em TIC o até o final de 2025, segundo a informação que
foi transmitida no evento IDC Directions, que se realizou esta
manhã no Centro de Congressos do Estoril.
A nível mais técnico, os peritos creem que mais de 50% do
investimento em software será no modelo Software as a Service
(SaaS), que hoje supera significativamente os esquemas de
licenciamento de software tradicionais. Quanto à cloud
(armazenamento na nuvem), dizem, está “mainstream”. Ou seja, a
tecnologia encontra-se a ser amplamente adotada pelas empresas,
sem surpresas.
A maioria desse capital para digitalização das organizações será
aplicado em novos use cases (“casos de uso”. Apesar da recessão
que se aproxima a passos largos, a IDC reforça o argumento que,
por vezes, no circula na indústria de que as TIC não são imunes,
mas manter-se-ão a crescer. Aliás, a consultora norte-americana
prevê que os investimentos tecnológicos passem a ter uma taxa de
crescimento anual média de 16,5%, entre 2022 e 2025.
Ainda assim, o country manager da IDC Portugal considera que
“devemos ambicionar mais para Portugal e para a Europa”. “O
tecido empresarial tem de acelerar ainda mais a transformação
digital. A transição digital no sector público tem de ser mais
rápida. Portugal tem obrigatoriamente de apostar mais na criação
e atração de talento e posicionar-se como um hub para vários
ecossistemas digitais e reforçar o foco na sustentabilidade”,
afirma Gabriel Coimbra, que é também vice-presidente do grupo
IDC.
“Não obstante continuarmos a prever crescimento para 2022 e
2023, a impacto da guerra, da inflação e do respetivo
abrandamento económico fará com que o crescimento em Portugal
cresça menos de 1/3 do que estava previsto”, ressalva Gabriel
Coimbra.(28.09.22/Fonte:
O
Jornal Económico)
Portugal "no pelotão da frente" na redução de
plásticos de uso único
Na lista dos países da União
Europeia que implementaram, de forma correta, a diretiva sobre
Plásticos de Uso Único, Portugal surge em primeiro lugar.
Portugal, Chipre, Dinamarca, Irlanda, Franca, Grécia, Letónia,
Luxemburgo e Suécia: são estes os países da União Europeia (UE),
por ordem, que implementaram corretamente a diretiva sobre
Plásticos de Uso Único, segundo revelou a organização europeia
Rethink Plastic Alliance (RPA).
Esta aliança de organizações não-governamentais europeias, que
representa milhares de grupos e cidadãos de todos os Estados
membros, integra o movimento global Break Free From Plastic, que
une mais de dois mil grupos e milhões de cidadãos globalmente.
Assim, partilhando estes dados, no domingo, a associação
ambientalista Zero referiu que “Portugal está no pelotão da
frente porque já transpôs grande parte” da diretiva e propôs
medidas ambiciosas, como naquilo que diz respeito à redução de
copos de bebidas e embalagens de plástico para take away
(redução de 80% até final de 2026 e de 90% até 2030, tendo por
referência os valores de 2022).
Recorde-se que o Governo prevê arrecadar aproximadamente 10
milhões de euros, este ano, com a aplicação de uma contribuição
sobre as embalagens de plástico ou de alumínio de utilização
única, usadas pelos restaurantes para as entregas ao domicílio.
Segundo o Orçamento do Estado para 2022, a contribuição é de 30
cêntimos por embalagem e seria discriminada na fatura.
“Será dado especial enfoque à temática do uso sustentável do
plástico, assegurando a implementação da diretiva europeia sobre
os plásticos de uso único, a operacionalização das medidas
previstas na recente revisão do regime jurídico das embalagens,
bem como de outras importantes medidas, como o sistema de
depósito de embalagens de bebidas, a contribuição sobre as
embalagens de utilização única adquiridas em refeições prontas e
a proibição de determinados produtos que contêm microesferas de
plástico”, diz no Orçamento.
“Medidas ambiciosas não são uma novidade” Já em dezembro de
2018, o Conselho de Ministros do Ambiente da UE salientava em
comunicado que “o lixo marítimo é um problema global cada vez
maior” e anunciava ainda que, até 2021 queria proibir a
utilização de produtos que poluam os oceanos e praias, como
cotonetes, palhinhas ou talheres de plástico. Em causa estava a
redução da poluição marítima uma vez que os plásticos de
utilização única representam 70% dos detritos poluentes. No
mesmo comunicado, o conselho avisou que, se nada for feito, até
2050 haverá mais plástico do que peixes no mar.
Agora, volvidos quatro anos, em comunicado, a Zero lembrou
igualmente que o país integrou na legislação medidas que
concernem a proibição de utilização de sacos de plástico para
pão, frutas e legumes a partir de junho de 2023, estando
prevista a obrigatoriedade de pagamento das alternativas não
reutilizáveis. Deste modo, adiantou que “o grande desafio para
Portugal passa pela implementação” e rematou que as “medidas
ambiciosas em legislação não são uma novidade”, pois a “novidade
será conseguir implementá-las de forma eficaz”.
A título de exemplo, a Zero explicou que, desde 2018, a lei
prevê o arranque do funcionamento de um sistema de depósito com
retorno para embalagens de uso único de bebidas de plástico,
vidro e metal em janeiro de 2022, algo que não aconteceu ainda
e, portanto, constitui um “sinal claro da incapacidade política
do anterior e do atual Governo para implementar um sistema
fundamental para o cumprimento de algumas das obrigações da
diretiva”.
Por fim, mencionou os objetivos de redução ambiciosos de
Portugal, contudo frisou que tal “não irá implicar
necessariamente uma redução no número total de copos e
recipientes para alimentos usados no país, mas antes uma
transição para outros materiais, não necessariamente melhores do
ponto de vista do ambiente e mesmo da saúde humana”. Importa
recordar que a diretiva foi aprovada em julho de 2019 pelo
Parlamento Europeu e o Conselho, com prazo para transposição de
dois anos (julho de 2021), sendo que, a nível nacional, devido à
pandemia de covid-19, a diretiva foi parcialmente transposta em
setembro de 2021.(26.09.22/Fonte:
Jornal I)
Airbus abre em 2023 em Coimbra um escritório e
prevê criar até 100 empregos
A Airbus Global Business Services
lembra que depois de ter iniciado, em 2021, as suas operações em
Lisboa, com a contratação de cerca de 200 pessoas em seis meses
-- número que, atualmente, se situa em mais de 350 -- reforça "o
investimento que está a fazer em Portugal".
A
Airbus anunciou esta quarta-feira a abertura, em 2023, em
Coimbra, de um novo escritório satélite da sua plataforma
internacional de desenvolvimento de talento (Global Business
Services) que prevê criar até 100 postos de trabalho.
No
comunicado, a Airbus GBS disse ainda que tem uma plataforma
internacional de desenvolvimento de talento da Airbus na Europa,
localizada em Lisboa, que conta com mais de 350 colaboradores "a
trabalhar nas áreas de Finanças, Recursos Humanos, Procurement,
Gestão de Informação, Engenharia, Comunicação, Atendimento ao
Cliente, Jurídica e Compliance.".
"É
uma das empresas com maior diversidade em Portugal, com uma
equipa que representa 30 nacionalidades, tem paridade de género
e uma idade média de 33 anos", acrescentou.
A
nota acrescenta que a empresa "oferece um pacote salarial
atraente e uma gama completa de benefícios para o bem-estar
profissional e pessoal dos seus colaboradores, incluindo seguro
de saúde, práticas de 'success sharing' e equipamentos para
teletrabalho.
"Para facilitar o equilíbrio entre a vida profissional e
pessoal, a Airbus oferece uma política de trabalho flexível e
disponibiliza também oportunidades de mobilidade e
desenvolvimento internacional", sublinhou.
Em Portugal, além do 'hub' da GBS em Lisboa, o grupo europeu
possui a Airbus Atlantic Portugal, em Santo Tirso, no distrito
do Porto, recentemente inaugurada, que produz peças, secções de
fuselagem e outros equipamentos para diversos modelos de aviões
comerciais e helicópteros.
"Ao longo dos últimos três anos, a Airbus tem vindo a expandir a
sua cooperação com Portugal, identificando novas áreas de
trabalho a desenvolver. O forte desenvolvimento das atividades
no país permitiu à Airbus aumentar o investimento global em
Portugal em 16% nos últimos quatro anos", lê-se no comunicado.(21.09.22/Fonte:
Dinheiro
Vivo)
Mercado automóvel ainda regista queda de 36,3% de
janeiro a agosto
Em termos globais, de janeiro a
agosto, o mercado automóvel registou uma queda de 2,8% face a
igual período do ano anterior, revelou a Associação Automóvel de
Portugal (ACAP).
E
deu números: Em agosto deste ano foram matriculados pelos
representantes legais de marca a operar em Portugal 13214
veículos automóveis, ou seja, mais 32,1% que no mesmo mês de
2021 e menos 17,6% quando comparado com agosto de 2019.
Fazendo as contas de janeiro a agosto deste ano, foram colocados
em circulação 120093 novos veículos, o que representou uma
diminuição de 2,8% relativamente ao período homólogo de 2021. Em
comparação com o mesmo período de 2019 verificou-me uma queda de
36,3%.(01.09.22/Fonte:
Jornal I)
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